Trabalho se arrasta há mais de 15 anos por falta de verbas
A reforma da Igreja do Carmo, em Olinda, se arrasta há mais de 15 anos. Mas essa demora está com os dias contados. Os técnicos que trabalham na restauração da igreja garantem: em setembro de 2011 a obra vai estar concluída.
A igreja mais antiga da Ordem Carmelita das Américas está em obras novamente. A restauração começou há quinze anos e se arrasta, esse tempo todo, porque o dinheiro é liberado a conta-gotas.
Em 1995, a sustentação da colina (que estava desabando) custou R$ 594 mil. Dez anos depois, R$ 130 mil foram liberados para resolver problemas com infiltrações e cupins. Em 2006, descobertas arqueológicas deixaram à mostra ruínas do primeiro convento carmelita, ao lado da igreja. Foram gastos R$ 231 mil.
Em fotos antigas é possível conhecer o cenário original: a igreja, mais o convento e a capela, que não existem mais. Em 2008, foi concluída a restauração do altar-mor e do altar-lateral do Santíssimo. O telhado e uma parte da cantaria (trabalhos em pedra) foram recuperados. Até aí, R$ 3,44 milhões. Em setembro passado, foram liberados mais R$ 1,59 milhão e começou a última etapa da obra.
A área externa vai receber tratamento paisagístico, com bastante verde. O prédio anexo, que estava praticamente destruído, vai ser uma casa de apoio com cozinha, quarto e banheiro. Na igreja, piso, paredes, fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, tudo está sendo feito agora. O serviço mais demorado é o de restauração da cantaria, das pedras que compõem os arcos, as pilastras.
O trabalho com pedra calcária é cheio de detalhes porque a pedra calcária é muito delicada. Só pra se ter uma ideia, ela adoece. São doenças que surgem por causa da umidade e do contato com materiais incompatíveis, comoalguns tipos de cimento.
Os espaços vazios são preenchidos com pedras, quebradas e nivelada. A hasta de aço permite fixar a peça pronta. É uma técnica milenar: a resistência do material, a dureza da pedra demanda o trato com equipamentos, cinzéis. Não há um maquinário que a gente utilize. Nosso princípio de restauração é feita através do resgate da técnica milenar”, disse a arquiteta Simone Arruda.
Desde a segunda quinzena de setembro, 24 operários trabalham no local pela manhã e à tarde, pelo menos, seis dias por semana. O arquiteto responsável pela obra, Fábio Torres, acredita que a obra fique pronta em setembro do ano que vem.
A igreja mais antiga da Ordem Carmelita das Américas está em obras novamente. A restauração começou há quinze anos e se arrasta, esse tempo todo, porque o dinheiro é liberado a conta-gotas.
Em 1995, a sustentação da colina (que estava desabando) custou R$ 594 mil. Dez anos depois, R$ 130 mil foram liberados para resolver problemas com infiltrações e cupins. Em 2006, descobertas arqueológicas deixaram à mostra ruínas do primeiro convento carmelita, ao lado da igreja. Foram gastos R$ 231 mil.
Em fotos antigas é possível conhecer o cenário original: a igreja, mais o convento e a capela, que não existem mais. Em 2008, foi concluída a restauração do altar-mor e do altar-lateral do Santíssimo. O telhado e uma parte da cantaria (trabalhos em pedra) foram recuperados. Até aí, R$ 3,44 milhões. Em setembro passado, foram liberados mais R$ 1,59 milhão e começou a última etapa da obra.
A área externa vai receber tratamento paisagístico, com bastante verde. O prédio anexo, que estava praticamente destruído, vai ser uma casa de apoio com cozinha, quarto e banheiro. Na igreja, piso, paredes, fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, tudo está sendo feito agora. O serviço mais demorado é o de restauração da cantaria, das pedras que compõem os arcos, as pilastras.
O trabalho com pedra calcária é cheio de detalhes porque a pedra calcária é muito delicada. Só pra se ter uma ideia, ela adoece. São doenças que surgem por causa da umidade e do contato com materiais incompatíveis, comoalguns tipos de cimento.
Os espaços vazios são preenchidos com pedras, quebradas e nivelada. A hasta de aço permite fixar a peça pronta. É uma técnica milenar: a resistência do material, a dureza da pedra demanda o trato com equipamentos, cinzéis. Não há um maquinário que a gente utilize. Nosso princípio de restauração é feita através do resgate da técnica milenar”, disse a arquiteta Simone Arruda.
Desde a segunda quinzena de setembro, 24 operários trabalham no local pela manhã e à tarde, pelo menos, seis dias por semana. O arquiteto responsável pela obra, Fábio Torres, acredita que a obra fique pronta em setembro do ano que vem.
Fonte: pe360graus.com
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