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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Festival Original Olinda Style
Cinema 6D chega ao Recife
Noticia de Quarta - 27/10/10 09h46, atualizado em 27/10/10 16h17
A atração exibe curtas com efeitos especiais, como vento, aroma e água; a novidade aporta no Shopping ETC, nos Aflitos
Quem curte um programa diferente, a partir da próxima segunda-feira (1º) vai poder conferir os efeitos do cinema 6D, que aporta no Shopping ETC, ao lado do cinema Rosa e Silva, nos Aflitos, Zona Norte do Recife. A atração vai estar em cartaz de segunda a sábado, das 13h às 21h; e aos domingos, das 13h às 20h.
O Cine 6D tem a projeção de filmes em 3D, polarizado com diversos efeitos especiais em curta duração onde o público, a partir de três anos, terá a sensação de fazer parte da trama, com movimentação das poltronas, vento no rosto, jatos de água, aroma de chocolate, entre outras sensações.
O público poderá escolher entre filmes como Trem Fantasma, Fábrica de Chocolate, Guerra nas Estrelas, Mundo Submarino, Ilha dos Dinossauros e Mina de Ouro. Cada filme tem duração de quatro minutos.
O cinema 6D fica em cartaz no mall do ETC, na avenida Rosa e Silva, até o final de dezembro. Os ingressos custam R$ 7, de segunda a quinta; e R$ 10 de sexta a domingo.
SERVIÇOCinema 6D
Local: Empresarial Trade Center (ETC), Avenida Rosa e Silva, Aflitos.
Horário: De segunda a sábado, das 13h às 21h; e aos domingos, das 13h às 20h.
Ingressos: Preço único de segunda a quinta, R$ 7; e de sexta a domingo, R$ 10.
O Cine 6D tem a projeção de filmes em 3D, polarizado com diversos efeitos especiais em curta duração onde o público, a partir de três anos, terá a sensação de fazer parte da trama, com movimentação das poltronas, vento no rosto, jatos de água, aroma de chocolate, entre outras sensações.
O público poderá escolher entre filmes como Trem Fantasma, Fábrica de Chocolate, Guerra nas Estrelas, Mundo Submarino, Ilha dos Dinossauros e Mina de Ouro. Cada filme tem duração de quatro minutos.
O cinema 6D fica em cartaz no mall do ETC, na avenida Rosa e Silva, até o final de dezembro. Os ingressos custam R$ 7, de segunda a quinta; e R$ 10 de sexta a domingo.
SERVIÇOCinema 6D
Local: Empresarial Trade Center (ETC), Avenida Rosa e Silva, Aflitos.
Horário: De segunda a sábado, das 13h às 21h; e aos domingos, das 13h às 20h.
Ingressos: Preço único de segunda a quinta, R$ 7; e de sexta a domingo, R$ 10.
Fonte: pe360graus.com
Entrevista de Lula aos blogueiros foi "fato histórico"
A velha mídia vai seguir existindo. Ninguém quer acabar com ela. Mas já não fala sozinha. Ao contrário: Estadão, UOL e outros ficaram ligados na entrevista dos blogueiros com o presidente Lula. Entrevista feita por blogueiros que Serra, recentemente, chamou de “sujos”. Os sujinhos entraram no jogo…
por Rodrigo Vianna, em seu blog O Escrevinhador
A dinâmica da entrevista não foi a ideal, certamente. Mas era a única possível: só uma pergunta por entrevistado, sem possibilidade de réplica, para que os outros blogueiros pudessem perguntar também (em coletivas “convencionais”, repórteres brigam pelas perguntas, atropelam uns aos outros muitas vezes; os blogueiros combinaram de agir de outra forma).
Além disso, faltaram as mulheres (só Conceição Oliveira entrou, via twitcam). Fizeram muita falta.Mas o importante é registrar o fato histórico: blogs sem ligação com nenhum portal da internet foram recebidos pelo Presidente da República numa coletiva hoje cedo, no Palácio do Planalto. E os portais tradicionais (quase todos) abriram janelas na capa para transmitir a entrevista – ao vivo.
Não sei se os leitores têm dimensão do que isso significa: quebrou-se o monopólio. Internautas puderam perguntar, via twitter. O mundo da comunicação se moveu. Foi simbólico o que vimos hoje.
A velha mídia vai seguir existindo. Ninguém quer acabar com ela. Mas já não fala sozinha. Ao contrário: Estadão, UOL e outros ficaram ligados na entrevista com o presidente. Entrevista feita por blogueiros que Serra, recentemente, chamou de “sujos”. Os sujinhos entraram no jogo…
Foi só o primeiro passo. Caminhamos para a diversidade. O que é muito bom.
Quanto ao conteúdo, importante registrar que Lula anunciou: quando “desencarnar” da presidência (expressão repetida várias vezes durante a coletiva), vai entrar na internet. “Serei blogueiro, serei tuiteiro”.
O presidente deixou algumas questões sem resposta. Não explicou de forma convincente dois pontos: por que Brasil não abre arquivos da ditadura? E porque Paulo Lacerda foi afastado da PF e da ABIN depois da Satiagraha? Sobre esse último ponto, Lula chegou a dizer: “Tem coisas que não posso dizer como presidente da República.“
Hum… Frustrante. O mistério ficou. Paulo Lacerda contrariou quais interesses?
Os blogueiros não perguntaram sobre Reforma Agrária. Falha grave. Nem sobre saúde. E sobre política externa ninguém falou; felizmente, Lula desembestou a falar sobre o tema (mesmo sem ser perguntado), contando um ótimo (e divertido) bastidor sobre as conversas dele com o líder iraniano.
Natural que muitas perguntas tenham se concentrado na questão das comunicações. É essa a batalha que move os blogueiros. Mas ainda bem que surgiram também outros temas, como Direitos Humanos, jornada de trabalho, fator previdenciário, Judiciário, composição do Supremo.
Numa coletiva para a velha mídia, a pauta certamente seria diferente. Haveria mais perguntas sobre a composição do ministério de Dilma, sobre guerra cambial. Mas aí seria uma coletiva da velha mídia. Papel dos blogueiros foi trazer outros temas ao debate.
Poderíamos ter feito melhor, sem dúvida. Da próxima vez, deveríamos debater melhor a composição da bancada de entrevistadores. Fiquei um pouco frustrado, também, porque havia a promessa de uma segunda rodada de perguntas. Mas não houve tempo. Parte do jogo.
Importante é que esse canal está aberto.
Tentei, durante a entrevista, resumir o que Lula ia falando. Um resumo falho em vários pontos. Mas serve como uma primeira leitura.
Hoje, ainda, o “Blog do Planalto” deve subir a entrevista na íntegra (em vídeo e áudio).
A seguir, o resumo da primeira coletiva de um presidente da República aos blogueiros progressistas no Brasil.
(Pergunta do Renato Rovai, sobre avanços nas comunicações – por que não se avançou mais no mandato de Lula) “Avanço nas comunicações depende da correlação de forças na sociedade. Esforço agora pra votar PL29, chega uma hora e pára.” Lembra que foi difícil fazer Confecom, “muita gente querendo boicotar, bocado de gente não quis participar. Deixamos preparado, costurado pra Dilma avançar mais nessa área. Precisamos ter correlação de força no Congresso para ter mais avanços.” Eu agora quero desencarnar da presidência, deixar internamente de ser presidente. Ex-presidente é que nem vaso chinês, é bonito, mas muitas vezes não tem onde guardá-lo.” Fala do projeto de Azeredo (AI-5 digital) “estupidez – querer censurar internet.”
(Pegunta de Conceição Oliveira, via twitcam, sobre preconceito contra negros na escola) Lula lembra como foi difícil aprovar cotas, muita gente contra. “Matamos essa historia com ProUni, que trouxe muitos negros pra Universidade.” Lembra que vai lançar Universidade Afro-brasielira em Redenção (CE). Mas é um processo longo pra ensinar a historia, como negros chegaram ao Brasil, ensinar isso na escola. “Trabalho com a certeza de que a atual geração que está no Ensino Fundamental quando tiver 20 anos vai estar com a cabeça mais arejada para tratar da questão da igualdade racial, com mais força. Quando sair da presidência, quero visitar quilombos pelo país, ver o que avançou, o que não avançou. Estou otimista, vamos evoluir. Mas preconceito é uma doença que está nas entranhas das pessoas. Essa campanha (eleitoral) mostrou um pouco isso. O fato de alguém dizer que era preciso afogar um nordestino mostra isso. Se fosse nordestino e negro, então…”
(Leandro fortes sobre Direitos Humanos, PNDH-3) “Enquanto cidadão, sou contra aborto. Mas como chefe de Estado reconheço que é caso de saúde publica, meninas por aí fazem aborto, chefe de Estado sabe que isso existe, e não vai permitir que madame vá a Paris fazer aborto e uma menina pobre morra. PNDH 1 e 2, feitos no governo FHC, trataram as coisas de forma muito parecida. Os meios de comunicação que estão triturando agora PNDH3 não falaram nada no primeiro e segundo. Ate questão do controle social da mídia está nos planos anteriores.” Sobre Araguaia: “Eu gostaria de ter encontrado os cadáveres. Gostaria. Por isso mandamos a comissão pro Araguaia. É justo que a historia seja contada na sua totalidade, não apenas meia historia.”
(Altino Machado, sobre derrota de Dilma no Acre) “Erro político no Acre. Não foi o povo que errou, disso tenho certeza. Até Marina lá teria dificuldade pra se eleger. Uma das causas de ela ter saído a presidente é que teria dificuldades pra ganhar pro Senado”. Lula prometeu visitar o Acre em seis meses e esclarecer melhor o que se passou por lá. Prometeu entrevista ao Altino quando for pra lá, depois de deixar presidência.
(Rodrigo Vianna , sobre a velha mídia que agora é nacionalista, quer barrar entrada de estrangeiros) “Tem que ter controle de entrada de estrangeiros, sim. Uma coisa é ser dono de banco, que lida com bolso, outra é a imprensa que lida com a cabeça das pessoas. Mas tenho problemas na relação com a mídia antiga. Sei que lutaram pra me derrotar. Sou resultado da liberdade de imprensa nesse país. Temos telespectador, ouvinte, leitor. Eles (velha mídia) acham que povo é massa de manobra. Eles se enganam. Tem que lidar com internet, algo que eles não sabem como lidar. Temos também que trabalhar para democratizar a mídia eletrônica. Sai pesquisa com 80% de aprovação, e eles ficam assustados. Povo brasileiro conseguiu conquistar espaço extraordinário. Não se deixa levar por um colunista que não tem interesse em divulgar os fatos. Antes eles não tinham que se explicar, agora, eles tem. Precisa se explicar também para os blogueiros. Quanto mais liberdade, melhor…”
(Altamiro Borges pergunta sobre 40 horas e Fator previdenciário) Lula diz que seria necessário mudar, mas não dá resposta objetiva. Depende de negociações e tal…
(Ze Augusto, sobre Lula pós mandato, se ele vai cuidar da reforma Política) “Reforma Política, sou a favor. Quero saber porque há dificuldades dos partidos de esquerda ajudarem na reforma politica.”
(Eduardo Guimarães, sobre casos de alarmismo da mídia) Lula se estende e volta a lembrar as dificuldades na relação com a velha mídia.
(Sr Cloaca, sobre demora pra convocar Confecom e relação com mídia)
(Túlio Vianna, sobre indicações de Lula ao STF, perfil conservador) “Graças a Deus o Supremo não é minha cara. Se não, voltaríamos ao tempo do Império ou do ACM na Bahia. Indiquei companheiro Brito, indicação de juristas de esquerda. Depois, Joaquim Barboza (primeiro negro). Não conhecia Carmen quando indiquei. Lewandovski eu não tinha relação pessoal. O único com quem tinha amizade era o Eros Grau. Todos com visão progressista. O Peluso eu não conhecia. O Direito pra mim foi surpresa, muita gente tinha dúvida porque eu estaria indicando um ministro de direita, mas a atuação dele foi boa. Não pode indicar pensando na próxima votação na Suprema Corte, nem nos processos contra o presidente da República. Tem que pensar na competência jurídica. Tem gente de direita, de esquerda… Eu posso indicar até o dia 17, ou deixar a Dilma indicar. O indicado agora vai ter muita responsabilidade: Ficha Limpa, Mensalão, Batisti. Quero acretar com a Dilma, saber se tem alguém que ela quer indicar ou vamos construir junto. E faria o mesmo se o Serra tivesse ganho. É o jeito de ser republicano”
Volta a falar de mídia: “Não leio jornais, revistas. A raiva deles é que na os leio. Pelo fato de não ler, não fico nervoso. Tenho muita informação, mas não preciso ler muitas coisas que eles escrevem pra ter essa informação. Ninguém pode reclamar, ganharam dinheiro. Algumas (empresas de mídia) tavam quebradas quando eu cheguei ao poder”.
Fala de política externa: Lula conta que perguntou ao Ahmanidejad se é verdade que ele nega o holocausto, porque seria o único no mundo a negar. O líder iraniano negou, disse que quis dizer que morreram milhões na Segunda Guerra, não só judeus. Nunca ninguém (líderes importantes) tinha conversado com líder iraniano. Conta logo bastidor sobre conversas com iraniano.”
(Pierre Lucena sobre Satiagraha e PF, afastamento do Paulo Lacerda) “Tenho coisas que não posso dizer como presidente da República, mas posso dizer que quanto mais combate corrupção mais aparece. Mas PF nunca trabalhou 20% do que trabalhou no meu mandato. Paulo Lacerda saiu porque tava há muito tempo na PF. Esse companheiro Luiz Fernando é grande diretor da PF. A PF como um todo só merece elogio. No meu governo, minha família foi investigada, entraram na casa do meu irmão. Não agi pra evitar. Quero que investiguem tudo, escancare. Mas primeiro provem, depois denunciem.”
(pergunta de leitora, via twitter, sobre momento mais complicado na presidência) Lula diz que foi o acidente da TAM em Congonhas. Tentaram culpar governo pelo acidente. Ficou frustrado por ver vidas humanas usadas para abater o governo.
No fim, voltou à campanha eleitoral, falou do lamentável episódio da “Boilnha de entrevista” e repetiu: Serra deve desculpas ao povo brasileiro! (antes de a entrevista começar, Lula brincou com blgueiros: “vou amassar uma folhas e jogar bolinha na cabeça de vocês”).
Fonte: Blog Escrevinhador
-Veja aqui íntegra da entrevista dos blogueiros progressistas com Lula
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Lual Ilha de Lost na praia de Olinda
Galera! 1° luau ilha de lost em bairro novo! em frente a PIU!!
obs:
1- Para a compra do ingresso no dia 06/dez na sede do PC do B em olinda, em frente ao colégio jussara ferreira, rua do sol. olinda pe....
2- Essa taxa do ingresso será destinada exclusivamente para a compra de bebidas.. ( vinho e cerveja)
conto com a presença de todos !!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Shows já começam a embalar as prévias do carnaval de Olinda
-SHOW DE TANGA DE SEREIA ao lado da pitombeira
DIA 4 DE DEZEMBRO, SÁBADO, em olinda, as 22h
as bandas serão a tanga, vcba e patusco.
-Já é Carnaval nas ladeiras
.Local: Mercado Eufrásio Barbosa
Sexta, 10 de dezembro de 2010
Atrações:
Eddie
Academia da Berlinda
Eta Carinae
Orquestra de Frevos do Amparo
Ingressos já à venda:
Passa Disco (32680888)
Avesso
Oficina da Música
Valores:
R$ 20,00 (meia)
R$ 30,00 (inteira promocional)
Sexta, 10 de dezembro de 2010
Atrações:
Eddie
Academia da Berlinda
Eta Carinae
Orquestra de Frevos do Amparo
Ingressos já à venda:
Passa Disco (32680888)
Avesso
Oficina da Música
Valores:
R$ 20,00 (meia)
R$ 30,00 (inteira promocional)
Centro de Convenções recebe IV Salão Internacional da Cachaça
Entre os dias 25 e 27 deste mês, irão se reunir produtores, empresas da cadeia produtiva, indústrias, representantes comerciais e prestadores de serviços
Entre os dias 25 e 27 deste mês, Pernambuco sediará a quarta edição do Salão Internacional da Cachaça. O evento irá reunir produtores, empresas da cadeia produtiva, indústrias, representantes comerciais e prestadores de serviços que atuam no agronegócio do Brasil e do exterior. A feira acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, das 14h às 22h.
A programação do evento inclui palestras voltadas para a área e rodadas de negócios com compradores de diversos países, estandes com produção local e nacional, concurso de bar tender, oficina de gastronomia e, também, lançamentos de livros.
A programação do evento inclui palestras voltadas para a área e rodadas de negócios com compradores de diversos países, estandes com produção local e nacional, concurso de bar tender, oficina de gastronomia e, também, lançamentos de livros.
IV Salão Internacional da Cachaça
Data: 25 a 27 de novembro de 2010
Horário: 14h as 22h
Local: Pavilhão de Exposição - Centro de Convenções de Pernambuco
Data: 25 a 27 de novembro de 2010
Horário: 14h as 22h
Local: Pavilhão de Exposição - Centro de Convenções de Pernambuco
Fonte: pe360graus.com
Lual Reggae em Maria Farinha
*MIKAHREGGAE, CARAVANA DO REGGAE E CAPIM-AÇU de noronha.
VAMOS NESSA??
ingressos antecipados na ABREUS SURF (boa vista) e SECRETPOINT (olinda)
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Segundo Encontro de Pífanos na agenda de Olinda
O acesso é gratuito e todas as palestras e oficinas terão intérpretes de libras
Por Divulgação
Três dias para ouvir e conversar sobre um dos instrumentos mais peculiares do universo musical brasileiro. É o que promete o II Tocando Pífanos, que será realizado em Olinda entre 25 e 27 de novembro e reunirá alguns dos principais grupos musicais do gênero no país e pesquisadores do assunto.
“Nesta edição, vamos aprofundar os debates sobre a tradição dos pífanos, mas também haverá espaço para a produção contemporânea”, explica Amaro Filho, o coordenador do evento. A programação compreende, além das apresentações musicais de bandas de diversos estados, rodas de conversas com mestres pifeiros, palestras, oficinas, lançamentos de CDs e DVDs, além de uma feirinha com instrumentos e produtos afins.
O acesso é gratuito e todas as palestras e oficinas terão intérpretes de libras.Patrocinado pela Chesf, através da Lei Rouanet, e com apoio da Prefeitura de Olinda, oTocando Pífanos é uma produção da Página 21.
Em 2010, o encontro vai homenagear João do Pife, artista de Caruaru que vem sendo um dos principais nomes na difusão das bandas de pífanos no Brasil e exterior. Além de ter formado diversos grupos de jovens e idosos, João tem ministrado oficinas em capitais brasileiras e já ensinou sua arte até na Flórida, nos Estados Unidos.
Todas as oficinas, debates e rodas de conversas serão realizadas no Teatro Mamulengo Só Riso (Rua 13 de Maio 117), durante o dia. Os shows ocorrem à noite, na Praça Laura Nigro, na Ribeira.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
QUINTA-FEIRA (25/11/2010)
09h30: ABERTURA
10h00: OFICINA PRÁTICA – Método prático de pífano de bambu, por José Claudio de Oliveira Lino
14h30: VÍDEO – Esquenta Muié, 30 anos de pífanos – Keiler Simões (AL)
15h00: PALESTRA – Tradição e Modernidade, o perfil das bandas de pífanos de Marechal Deodoro (AL), por Regina Cajazeira
20h00: SHOWS – Banda de Pífanos Esquenta Muié (AL) Banda de Pífanos Zé do Estado (PE)
09h30: ABERTURA
10h00: OFICINA PRÁTICA – Método prático de pífano de bambu, por José Claudio de Oliveira Lino
14h30: VÍDEO – Esquenta Muié, 30 anos de pífanos – Keiler Simões (AL)
15h00: PALESTRA – Tradição e Modernidade, o perfil das bandas de pífanos de Marechal Deodoro (AL), por Regina Cajazeira
20h00: SHOWS – Banda de Pífanos Esquenta Muié (AL) Banda de Pífanos Zé do Estado (PE)
SEXTA-FEIRA (26/11/2010)
10h00: OFICINA PRÁTICA – Confecção de pífanos, por João do Pife
14h30: FALA MESTRE – Roda de conversa com mestres pifeiros
15h30: VÍDEO, PALESTRA E LANÇAMENTO DE LIVRO – Zabumba, A Tradição de Bandas de Pífanos no Sertão de Canudos (Marcelo Rabelo); A música do Sertão de Canudos (Marcelo Rabelo); Raízes dos Sertões – Memórias de Canudos Velho (org. Marcelo Rabelo)
20h30: SHOWS – Os Vitos (SE) Cataventoré (MG)
10h00: OFICINA PRÁTICA – Confecção de pífanos, por João do Pife
14h30: FALA MESTRE – Roda de conversa com mestres pifeiros
15h30: VÍDEO, PALESTRA E LANÇAMENTO DE LIVRO – Zabumba, A Tradição de Bandas de Pífanos no Sertão de Canudos (Marcelo Rabelo); A música do Sertão de Canudos (Marcelo Rabelo); Raízes dos Sertões – Memórias de Canudos Velho (org. Marcelo Rabelo)
20h30: SHOWS – Os Vitos (SE) Cataventoré (MG)
SÁBADO (27/11/2010)
10h00: PALESTRA – Carnaval das Bandas de Pífanos da Suiça, por J.Pedro Corrêa (PR)
14h30: PALESTRA – O Pife Muderno, por Carlos Malta
16h00: LANÇAMENTO DE LIVROS – Canudos, gaitas e pífanos: as flautas do Norte de Minas (Daniel Magalhães); Cancioneiro do Jequitinhonha, 155 partituras para flauta (Daniel Magalhães)
20h30: HOMENAGEM – Mestre João do Pife
21h: SHOWS – Banda de Pífanos de Bendengó (BA) Carlos Malta e Pife Muderno (RJ)
10h00: PALESTRA – Carnaval das Bandas de Pífanos da Suiça, por J.Pedro Corrêa (PR)
14h30: PALESTRA – O Pife Muderno, por Carlos Malta
16h00: LANÇAMENTO DE LIVROS – Canudos, gaitas e pífanos: as flautas do Norte de Minas (Daniel Magalhães); Cancioneiro do Jequitinhonha, 155 partituras para flauta (Daniel Magalhães)
20h30: HOMENAGEM – Mestre João do Pife
21h: SHOWS – Banda de Pífanos de Bendengó (BA) Carlos Malta e Pife Muderno (RJ)
Fonte: http://www.olinda.pe.gov.br
Reforma da Igreja do Carmo deve terminar em menos de um ano
Trabalho se arrasta há mais de 15 anos por falta de verbas
A reforma da Igreja do Carmo, em Olinda, se arrasta há mais de 15 anos. Mas essa demora está com os dias contados. Os técnicos que trabalham na restauração da igreja garantem: em setembro de 2011 a obra vai estar concluída.
A igreja mais antiga da Ordem Carmelita das Américas está em obras novamente. A restauração começou há quinze anos e se arrasta, esse tempo todo, porque o dinheiro é liberado a conta-gotas.
Em 1995, a sustentação da colina (que estava desabando) custou R$ 594 mil. Dez anos depois, R$ 130 mil foram liberados para resolver problemas com infiltrações e cupins. Em 2006, descobertas arqueológicas deixaram à mostra ruínas do primeiro convento carmelita, ao lado da igreja. Foram gastos R$ 231 mil.
Em fotos antigas é possível conhecer o cenário original: a igreja, mais o convento e a capela, que não existem mais. Em 2008, foi concluída a restauração do altar-mor e do altar-lateral do Santíssimo. O telhado e uma parte da cantaria (trabalhos em pedra) foram recuperados. Até aí, R$ 3,44 milhões. Em setembro passado, foram liberados mais R$ 1,59 milhão e começou a última etapa da obra.
A área externa vai receber tratamento paisagístico, com bastante verde. O prédio anexo, que estava praticamente destruído, vai ser uma casa de apoio com cozinha, quarto e banheiro. Na igreja, piso, paredes, fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, tudo está sendo feito agora. O serviço mais demorado é o de restauração da cantaria, das pedras que compõem os arcos, as pilastras.
O trabalho com pedra calcária é cheio de detalhes porque a pedra calcária é muito delicada. Só pra se ter uma ideia, ela adoece. São doenças que surgem por causa da umidade e do contato com materiais incompatíveis, comoalguns tipos de cimento.
Os espaços vazios são preenchidos com pedras, quebradas e nivelada. A hasta de aço permite fixar a peça pronta. É uma técnica milenar: a resistência do material, a dureza da pedra demanda o trato com equipamentos, cinzéis. Não há um maquinário que a gente utilize. Nosso princípio de restauração é feita através do resgate da técnica milenar”, disse a arquiteta Simone Arruda.
Desde a segunda quinzena de setembro, 24 operários trabalham no local pela manhã e à tarde, pelo menos, seis dias por semana. O arquiteto responsável pela obra, Fábio Torres, acredita que a obra fique pronta em setembro do ano que vem.
A igreja mais antiga da Ordem Carmelita das Américas está em obras novamente. A restauração começou há quinze anos e se arrasta, esse tempo todo, porque o dinheiro é liberado a conta-gotas.
Em 1995, a sustentação da colina (que estava desabando) custou R$ 594 mil. Dez anos depois, R$ 130 mil foram liberados para resolver problemas com infiltrações e cupins. Em 2006, descobertas arqueológicas deixaram à mostra ruínas do primeiro convento carmelita, ao lado da igreja. Foram gastos R$ 231 mil.
Em fotos antigas é possível conhecer o cenário original: a igreja, mais o convento e a capela, que não existem mais. Em 2008, foi concluída a restauração do altar-mor e do altar-lateral do Santíssimo. O telhado e uma parte da cantaria (trabalhos em pedra) foram recuperados. Até aí, R$ 3,44 milhões. Em setembro passado, foram liberados mais R$ 1,59 milhão e começou a última etapa da obra.
A área externa vai receber tratamento paisagístico, com bastante verde. O prédio anexo, que estava praticamente destruído, vai ser uma casa de apoio com cozinha, quarto e banheiro. Na igreja, piso, paredes, fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, tudo está sendo feito agora. O serviço mais demorado é o de restauração da cantaria, das pedras que compõem os arcos, as pilastras.
O trabalho com pedra calcária é cheio de detalhes porque a pedra calcária é muito delicada. Só pra se ter uma ideia, ela adoece. São doenças que surgem por causa da umidade e do contato com materiais incompatíveis, comoalguns tipos de cimento.
Os espaços vazios são preenchidos com pedras, quebradas e nivelada. A hasta de aço permite fixar a peça pronta. É uma técnica milenar: a resistência do material, a dureza da pedra demanda o trato com equipamentos, cinzéis. Não há um maquinário que a gente utilize. Nosso princípio de restauração é feita através do resgate da técnica milenar”, disse a arquiteta Simone Arruda.
Desde a segunda quinzena de setembro, 24 operários trabalham no local pela manhã e à tarde, pelo menos, seis dias por semana. O arquiteto responsável pela obra, Fábio Torres, acredita que a obra fique pronta em setembro do ano que vem.
Fonte: pe360graus.com
Fidel Castro: A Otan, gendarme mundial
Muitas pessoas sentem náuseas ao escutar o nome dessa organização. Na sexta-feira, 19 de novembro de 2010 em Lisboa, Portugal, os 28 membros dessa belicosa instituição, engendrada pelos Estados Unidos, decidiram criar o que com cinismo qualificam de “a nova Otan”.
Esta surgiu depois da Segunda Guerra Mundial como instrumento da Guerra Fria desencadeada pelo imperialismo contra a União Soviética, o país que pagou com dezenas de milhões de vidas e uma colossal destruição a vitória sobre o nazismo.Contra a URSS, os Estados Unidos mobilizaram, junto a uma parte sadia da população europeia, à extrema direita e toda a escória nazifascista da Europa, cheia de ódio e disposta a tirar proveito dos erros cometidos pelos próprios dirigentes da URSS, depois da morte de Lênin.
O povo soviético, com enormes sacrifícios, foi capaz de manter a paridade nuclear e apoiar a luta de libertação nacional de numerosos povos contra os esforços dos Estados europeus por manter o sistema colonial imposto pela força ao longo de séculos; Estados que se aliaram no pós guerra ao império ianque, o qual assumiu o comando da contrarrevolução no mundo.
Em apenas 10 dias ―menos de duas semanas―, a opinião mundial recebeu três grandes e inesquecíveis lições: o G-20, a Apec e a Otan, em Seul, Yokohama e Lisboa, de modo que todas as pessoas honestas que saibam ler e escrever e cujas mentes não tenham sido mutiladas pelos reflexos condicionados do aparato midiático do imperialismo, possam ter uma idéia real dos problemas que afetam hoje a humanidade.
Em Lisboa não se pronunciou uma palavra capaz de transmitir esperanças a bilhões de pessoas que sofrem a pobreza, o subdesenvolvimento, a insuficiência de alimentos, habitação, saúde, educação e emprego. Pelo contrário, o vaidoso personagem que figura como chefe da máfia militar da Otan, Anders Fogh Rasmussen declarou em tom de pequeno führer nazista, que o “novo conceito estratégico” era para “atuar em qualquer lugar do mundo”. Não foi à toa que o governo da Turquia esteve a ponto de vetar sua nomeação quando Fogh Rasmussen ―um neoliberal dinamarquês ― como primeiro ministro da Dinamarca, usando o pretexto da liberdade de imprensa, defendeu em abril de 2009 os autores de graves ofensas ao profeta Maomé, uma figura respeitada por todos os crentes muçulmanos.
Não poucas pessoas no mundo se recordam das estreitas relações de cooperação entre o governo da Dinamarca e os “invasores” nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
A Otan, ave de rapina encubada nas saias do império ianque, dotada inclusive de armas nucleares tácticas que podem ser até várias vezes mais destrutivas que a que fez desaparecer a cidade de Hiroshima, está comprometida pelos Estados Unidos na guerra genocida do Afeganistão, ainda mais complexa que a aventura no Kossovo e a guerra contra a Sérvia, onde massacraram a cidade de Belgrado e estiveram a ponto de sofrer um desastre se o governo daquele país se tivesse mantido firme, em vez de confiar nas instituições de justiça européia em Haia.
A inglória declaração de Lisboa, em um dos seus pontos afirma de forma vaga e abstrata:
“Apoio à estabilidade regional, aos valores democráticos, à segurança e à integração no espaço euro-atlântico nos Bálcãs.”
“A missão em Kossovo se orienta a uma presença menor e mais flexível.” Agora?
Tampouco a Rússia poderá esquecer tão facilmente: o fato real é que quando Yeltsin desintegrou a URSS, os Estados Unidos avançaram as fronteiras da Otan e suas bases de ataque nuclear para o coração da Rússia na Europa e na Ásia.
Essas novas instalações militares ameaçavam também a República Popular da China e a outros países asiáticos.
Quando aquilo ocorreu em 1991, centenas de SS-19, SS-20 e outras poderosas armas soviéticas podiam alcançar em questão de minutos as bases militares dos Estados Unidos e da Otan na Europa. Nenhum secretário geral da Otan se teria atrevido a falar com a arrogância de Rasmussen.
O primeiro acordo sobre limitação de armas nucleares foi assinado tão cedo como na data de 26 de maio de 1972, entre o presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e o secretário geral do Partido Comunista da União Soviética Leonid Brezhnev, com o objetivo de limitar o número de mísseis antibalísticos (Tratado ABM) e defender certos pontos contra mísseis com carga nuclear.
Brezhnev e Carter assinaram em Viena novos acordos conhecidos como SALT II em 1979, mas o Senado dos Estados Unidos se negou a ratificar tais acordos.
O novo rearmamento promovido por Reagan, com a Iniciativa de Defesa Estratégica, pôs fim aos acordos SALT.
O gasoduto da Sibéria já tinha sido explodido pela CIA.
Um novo acordo, ao contrário, foi assinado em 1991 entre Bush pai e Gorbachov, cinco meses antes do colapso da URSS. Ao produzir-se tal acontecimento, o campo socialista já não existia. Os países que o Exército Vermelho tinha libertado da ocupação nazista não foram capazes sequer de manter a independência. Governos direitistas que acederam ao poder se passaram com armas e bagagens para a Otan e caíram em mãos dos Estados Unidos. O da RDA, que sob a direção de Erich Honecker tinha realizado um grande esforço, não pôde vencer a ofensiva ideológica e consumista lançada desde a própria capital ocupada pelas tropas ocidentais.
Como dono virtual do mundo, os Estados Unidos incrementaram sua política aventureira e belicista.
Devido a um processo bem manipulado, a URSS se desintegrou. O golpe de misericórdia foi assestado por Boris Yeltsin em 8 de dezembro de 1991 quando, em sua condição de presidente da Federação Russa, declarou que a União Soviética tinha deixado de existir. No dia 25 desse mesmo mês e ano, a bandeira vermelha da foice e martelo foi arriada do Kremlin.
Um terceiro acordo sobre armas estratégicas foi firmado então entre George H. W. Bush e Boris Yeltsin, em 3 de janeiro de 1993, que proibia o uso dos Mísseis Balísticos Intercontinentais (ICBM nas sigla em inglês) de múltiplas ogivas. Foi ratificado pelo Senado dos Estados Unidos em 26 de janeiro de 1993, com uma margem de votos de 87 a 4.
A Rússia herdava a ciência e a tecnologia da URSS ― que apesar da guerra e dos enormes sacrifícios foi capaz de equiparar seu poder com o imenso e rico império ianque ―, a vitória contra o fascismo, as tradições, a cultura, e as glórias do povo russo.
A guerra da Sérvia, um povo eslavo, tinha atingido duramente a segurança do povo russo, coisa que nenhum governo podia dar-se o luxo de ignorar.
A Duma russa ― indignada pela primeira guerra do Iraq e a do Kossovo na qual a Otan massacrou o povo sérvio -, se negou a ratificar o START II e não assinou tal acordo até o ano 2000, e nesse caso, para tratar de salvar o tratado ABM que nessa ocasião já não interessava aos ianques manter.
Os Estados Unidos tratam de utilizar seus enormes recursos midiáticos para manter, enganar e confundir a opinião pública mundial.
O governo desse país atravessa uma etapa difícil como consequência de suas aventuras bélicas. Na guerra do Afeganistão estão comprometidos os países da Otan sem exceção alguma, e vários outros do mundo, a cujos povos é odiosa e repugnante a carnificina em que estão envolvidos em maior ou menor grau países ricos e industrializados como Japão e Austrália, e outros do Terceiro Mundo.
Qual é a essência do acordo aprovado em abril deste ano pelos Estados Unidos e a Rússia? Ambas as partes se comprometem a reduzir o número de ogivas nucleares estratégicas a 1.550. Das ogivas nucleares da França, do Reino Unido e Israel, todas capazes de golpear a Rússia, não se diz uma palavra. Das armas nucleares tácticas, algumas delas com muito mais poder que a que fez desaparecer a cidade de Hiroshima, tampouco. Não se menciona a capacidade destrutiva e letal de numerosas armas convencionais, as rádio-elétricas e outros sistemas de armamentos aos quais os Estados Unidos dedicam seu crescente orçamento militar, superior aos de todas as demais nações do mundo juntas. Ambos os governos sabem, e talvez outros muitos dos que ali se reuniram, que uma terceira guerra mundial seria a última. Que tipo de ilusões podem semear os membros da Otan? Qual é a tranquilidade que dessa reunião deriva para a humanidade? Que beneficio para os países do Terceiro Mundo, e inclusive para a economia internacional, é possível esperar?
Não podem sequer oferecer a esperança de que a crise econômica mundial seja superada, nem quanto tempo duraria essa melhoria. A dívida pública total dos Estados Unidos, não só a do governo central, mas do resto das instituições públicas e privadas desse país, já se eleva a uma cifra que se iguala ao PIB mundial de 2009, que ascendia a 58 trilhões de dólares. Por acaso os que estavam reunidos em Lisboa se perguntaram de onde saíram esses fabulosos recursos? Simplesmente, da economia de todos os demais povos do mundo, aos quais os Estados Unidos entregaram papéis convertidos em divisas que ao longo de 40 anos, unilateralmente, deixaram de ter respaldo em ouro e agora o valor desse metal é 40 vezes superior. Esse país ainda dispõe de poder de veto no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Por que não se discutiu isso em Portugal?
A esperança de retirar do Afeganistão as tropas dos Estados Unidos, da Otan e de seus aliados é idílica. Terão que abandonar esse país antes de que, derrotados, entreguem o poder à resistência afegã. Os próprios aliados dos Estados Unidos já começam a reconhecer que poderiam transcorrer dezenas de anos antes de acabar essa guerra. Estaria a Otan disposta a permanecer ali esse tempo? Os próprios cidadãos de cada um dos governos ali reunidos o permitiriam? Não esquecer que um país de grande população, o Paquistão, compartilha uma fronteira de origem colonial com o Afeganistão e uma percentagem não desprezível de seus habitantes.
Não critico Medvedev, faz muito bem em tratar de diminuir o número de ogivas nucleares apontadas contra seu país. Barack Obama não pode inventar justificativa alguma. Seria risível imaginar que esse colossal e custoso deslocamento do escudo nuclear anti-mísseis é para proteger a Europa e a Rússia dos foguetes iranianos, procedentes de um país que não possui sequer um artefato nuclear táctico. Nem em um livrinho de histórias infantis se pode afirmar isso.
Obama já admitiu que sua promessa de retirar os soldados norte-americanos do Afeganistão poderia dilatar-se, e os impostos aos contribuintes mais ricos ser suspensos de imediato. Depois do Prêmio Nobel seria necessário conceder-lhe o prêmio de “maior encantador de serpentes” que jamais existiu.
Tomando em conta a autobiografia de George W. Bush, já convertida em “Best Sellers”, que algum redator inteligente elaborou para ele, por que não lhe deram a honra de convidá-lo a Lisboa? Com certeza, a extrema direita, o “Tea Party” da Europa, ficaria feliz.
Fidel Castro Ruz
21 de novembro de 2010
20 h 36.
Fonte: CubaDebate
Tradução: Redação do Vermelho
Charge - Negociando a dívida
Um pouco de humor não faz mal a ninguém né?
domingo, 21 de novembro de 2010
Cena Brasil movimenta shows na Praça do Carmo - Olinda
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Shows e Programação cultural da Expoidea movimenta o Bairro do Recife
Shows, palestras, debates, oficinas e um festival de humor estão agendados para o primeiro fim de semana do evento, que acontece de 19 a 27 de novembro
Foto: Academia da Berlinda
PROGRAMAÇÃO DOS SHOWS
Sexta-feira (19)
- Palco Marco Zero
20h – Ínsula (PE)
21h – Academia da Berlinda (PE)
22h – Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)
- Torre Malakoff
A partir das 16h – Show da Épcos
A partir das 18h – Show da Abigail e as Bromélias
Sábado (20)
- Palco Marco Zero
20h – Thiago Humaitá (PE)
21h – Banda Ciné (PE)
22h – Sol Pereyra (ARG)
23h – Eddie (PE)
- Torre Malakoff
Observa e Toca.
Shows: Orquestra Contemporânea de Olinda (17h30)
Paulo Perdigão (18h40)
Ambrosino Martins (19h20)
Domingo (21)
- Palco Marco Zero
20h – Coco e Raízes de Arcoverde (PE)
21h – Caapora (PE)
22h – Teatro Mágico (SP)
- Torre Malakoff
A partir das 16h – Show com Conjunto Maravilha
A partir das 18h – Show com Zé Bonina
PROGRAMAÇÃO DOS SHOWS
Sexta-feira (19)
- Palco Marco Zero
20h – Ínsula (PE)
21h – Academia da Berlinda (PE)
22h – Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)
- Torre Malakoff
A partir das 16h – Show da Épcos
A partir das 18h – Show da Abigail e as Bromélias
Sábado (20)
- Palco Marco Zero
20h – Thiago Humaitá (PE)
21h – Banda Ciné (PE)
22h – Sol Pereyra (ARG)
23h – Eddie (PE)
- Torre Malakoff
Observa e Toca.
Shows: Orquestra Contemporânea de Olinda (17h30)
Paulo Perdigão (18h40)
Ambrosino Martins (19h20)
Domingo (21)
- Palco Marco Zero
20h – Coco e Raízes de Arcoverde (PE)
21h – Caapora (PE)
22h – Teatro Mágico (SP)
- Torre Malakoff
A partir das 16h – Show com Conjunto Maravilha
A partir das 18h – Show com Zé Bonina
A cultura é um dos eixos da primeira edição da Expoidea – a feira do futuro. Com uma programação que vai de 19 a 27 de novembro, em diversos espaços do Bairro do Recife, o evento conta com uma grade de atividades para todos os públicos. Todas com acesso gratuito.
No Palco do Marco Zero, a partir das 20h, uma série de shows vai animar os participantes e visitantes da iniciativa de sexta a domingo. Nomes da cena musical local e internacional tocam na programação. Academia da Berlinda, Orquestra Contemporânea de Olinda e Eddie são presenças confirmadas.
De fora, a compositora e cantora argentina Sol Pereyra é atração inédita no sábado, às 22h. No domingo, às 22h, o destaque é o Teatro Mágico, a trupe musical de São Paulo que se tornou um fenômeno de sucesso na internet.
Já na Torre Malakoff, a programação da Expoidea se une à Semana de Fotografia do Recife e ao Observa e Toca, ações da Prefeitura do Recife e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), respectivamente. No local, rolam shows de bandas pernambucanas, oficinas, palestras e leituras de portfólio.
O Centro Cultural dos Correios e o Santander Cultural recebem palestras e debates na área de cultura. No sábado, o Centro Cultural Correios conta, das 10h às 12h, com a palestra do jornalista Hugo Montarroyos e o músico Canibal para falar sobre o livro "Devotos, 20 anos". Já no Santander, um dos destaques é o debate "Novas relações entre empresa & cultura: muito além do patrocínio", no sábado, a partir das 18h.
O primeiro fim de semana da Expoidea integra, ainda, a Mostra Cineclubista, da Federação Pernambucana de Cineclubes, no Canal das Artes, a partir das 18h, além de atividades no Espaço Expoideia, no Armazém 12. Neste último, a movimentação fica por conta da roda de bate-papo aberta ao público "Conversando é que a gente se entende", comandada pelo escritor e jornalista Homero Fonseca. Na ocasião, ele conversa com artistas e personalidades da cena pernambucana.
A Expoidea promove também o I Festival Humor na Feira, nos dias 19, 20, 21, 26 e 27 de novembro. A iniciativa integra uma série de apresentações de “causos”, histórias engraçadas, piadas, improvisos e façanhas, no estilo talk show. É na rua da Moeda, sempre das 17h às 20h. Outras informações no site: www.expoidea.com.br.
Fonte: pe360graus.com
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A memória histórica como campo da luta de classes (1ª parte)
Por Augusto Buonicore
O problema é que o passado do historiador não deveria ser – e não é - algo morto, como o fóssil de um dinossauro encravado numa rocha ou exposto num museu. Os fatos, como uma espécie de matéria-prima da história, não são coisas mortas que apenas devem ser coletados e colocados numa seqüência rigorosamente cronológica.
Repito, não é possível estudar uma comunidade humana e seu desenvolvimento histórico como se fosse uma colméia ou um conglomerado de rochas. Estranhamente, este passado continua vivendo e produzindo seus efeitos sobre nós e é, justamente, por isso que deve ser estudado e melhor compreendido.
No caso das ciências humanas – ao contrário das ciências naturais e exatas – não há uma muralha da China separando o objeto a ser estudado (as sociedades) e o sujeito que o estuda (o historiador, o sociólogo etc.), mesmo tratando-se do estudo de agrupamentos que viveram há milhares de anos.
Para os antigos historiadores, de tendência positivista, os fatos eram como coisas brutas. Eles estavam permanentemente atrás dos fatos puros, duros e irretorquíveis.
Contra os fatos não há argumentos, gostavam de dizer. Contudo, os fatos não falam por si mesmos, como afirma o senso comum positivista. Segundo o historiador inglês Edward Carr, “os fatos falam apenas quando o historiador os aborda: é ele quem decide quais os fatos que vem à cena e em que ordem e em que contexto”. E conclui: “A convicção num núcleo sólido de fatos históricos que existem objetiva e independentemente da interpretação do historiador é uma falácia absurda, mas que é muito difícil de ser erradicada”.
No entanto, o historiador que se propõe fazer perguntas ao passado não é um ser desencarnado, separado do mundo. Ele é membro de uma determinada sociedade, de uma determinada época, de uma determinada classe social. Ele se encaixa no interior de determinadas ideologias e perspectivas teórico-metodológicas, que, na maioria das vezes, têm um forte sentido classista. Portanto, o historiador não é neutro diante dos conflitos e dos problemas que aparecem à sua frente durante a pesquisa que realiza.
É sua situação no mundo que determina as perguntas e as escolhas cotidianas que faz. Isto, é claro, vai direcionar as respostas que ele procura encontrar. Um historiador liberal-burguês, por exemplo, jamais colocaria a questão: De onde vem a exploração do trabalho? Para ele, o conceito exploração nada teria de científico, não passaria de uma excrescência ideológica - invenção de alguns socialistas inconformados.
A história não é a simples catalogação neutra de fatos ocorridos no passado. A missão dos historiadores é relacioná-los numa totalidade concreta (processo histórico) e, principalmente, interpretá-los. E a interpretação sempre tem por base determinada teoria ou ideologia. A partir dos mesmos fatos podemos construir várias e contraditórias interpretações.
O historiador marxista tem como objetivo fornecer uma explicação coerente das origens e desenvolvimento das sociedades humanas em suas diversas dimensões. Compreender as inúmeras transformações por que elas passaram. As mudanças sociais devem ser, em última instância, os verdadeiros objetos da história.
As sociedades humanas – como tudo no universo - estão num constante movimento. Elas nascem, desenvolvem-se - conhecem várias fases – e depois fenecessem. Estas transformações podem se dar lentamente – quase imperceptíveis - ou de maneira abrupta, como ocorre nas guerras e nas explosões revolucionárias.
Mas, qual é o motor dessas permanentes mudanças? São as contradições existentes no seio de cada sociedade, que se traduzem naquilo que os marxistas chamaram de lutas de classes.
Por que os trabalhadores devem conhecer a história?
Em todas as comunidades humanas existe um combate surdo pela memória. Este combate faz parte de uma luta ainda maior que é a travada pela conquista da hegemonia. Em outras palavras, a história é um espaço no qual grupos sociais se enfrentam para decidir qual deles dirigirá os rumos da nação e mesmo do planeta.
Por isso, as classes dominantes sempre procuraram reconstruir o passado para, no presente, justificar sua própria dominação. Os líderes das nações imperialistas também buscaram se utilizar da chamada história universal para justificar a dominação e a exploração que exerciam sobre outros povos, considerados inferiores.
Vejamos alguns exemplos extremos destas tentativas: os faraós do Egito foram transformados em filhos diletos do Deus Rá, alguns governantes gregos e romanos também foram transformados em descendentes de deuses e heróis olímpicos. Para justificar a escravidão africana, os negros foram considerados descendentes de Cam, o filho amaldiçoado de Noé. Deveriam pagar, através da servidão, pelos pecados de seus antepassados. Estes são apenas exemplos mais descarados da reconstrução mítica da história feita pelos membros das classes proprietárias no poder e seus escribas. Existem outros exemplos mais sutis, menos perceptíveis, mas, nem por isso, menos perversos.
Os deserdados da terra, os povos explorados, escravizados - ou mesmo eliminados - deixaram poucos rastros na história. Os escravos do Egito, Roma e Grécia não nos deixaram nenhuma obra escrita, apresentando seu ponto de vista sobre a situação na qual viviam. Quem escreveu a história dessas sociedades antigas foram homens livres e, na sua quase totalidade, proprietários de terras e de escravos. Alguns imperadores, também, aventuraram-se no oficio de escrever história. É claro que para enaltecer os seus próprios feitos e dos seus antepassados.
No Brasil, as coisas não podiam ser diferentes. Aqui, também, não foram os índios e negros escravizados que escreveram a história do país. Afinal, a quase totalidade deles não sabia ler e escrever – era lhes proibido freqüentar escolas. O que sabemos deles, num primeiro momento, nos foram contados por viajantes estrangeiros e jesuítas. Relatos que muitas vezes descreviam o martírio desses povos, mas, em geral, vinham carregados de inúmeros preconceitos e graves incompreensões.
Somente na segunda metade do século XIX, ao começar ser questionada a escravidão, surgiu pela pena dos abolicionistas uma outra história, mais crítica ao passado escravista. Mesmo assim, apesar de sua boa vontade, os abolicionistas não poderiam expressar adequadamente as opiniões dos explorados. E aqui não vai nenhum demérito a eles. Pois, foi através dos óculos desses escritores que começamos conhecer um pouco mais da evolução e vicissitudes de nossa sociedade.
Não quero dizer com isto que se os índios e os negros escravizados soubessem ler e escrever produziriam uma interpretação exata da sociedade na qual viviam. Eles ainda não tinham o instrumental teórico necessários para isso. Mas, com certeza, seus depoimentos nos permitiram ver a realidade por outros ângulos e acabar de montar o quebra-cabeça do que foi a nossa sociedade colonial e escravista. O olhar da senzala jamais será o mesmo da Casa Grande, mesmo que por ela pudesse ser fortemente influenciado. Este, inclusive, o erro daqueles que pretendem generalizar as conclusões de Gilberto Freyre na sua obra magna.
Podemos dizer que somente com o advento do capitalismo e a formação de uma classe operária moderna, que sabia ler e escrever – podendo, assim, produzir seus próprios intelectuais orgânicos -, é que foi possível construir uma história mais coerente das classes exploradas. Apesar disso, por um bom tempo, esta nova história (socialista) tendeu a ser marginal, fora dos grandes circuitos, como as academias e o mercado editorial. Afinal, as idéias dominantes são sempre – ou quase sempre – as idéias das classes dominantes.
Somente tendo a consciência que a história é um espaço de luta de classes, os trabalhadores poderão se dedicar com mais afinco ao seu estudo e elaboração. O domínio da história e da dinâmica das sociedades em que vivem – como das experiências de resistência desenvolvidas por seus antepassados - os ajudará travar, de maneira mais conseqüente, as lutas do presente, avançando rumo ao socialismo.
Saber que as sociedades se transformam – que nada é imutável -, e que o principal instrumento dessas mudanças é a ação consciente dos homens, tem um efeito decisivo no processo de constituição da classe dos trabalhadores, como agente ativo de sua própria história.
______________________________________________________
Bibliografia
BORGES, Vavy Pacheco, O que é história, Ed. Brasiliense, SP, 1980
CARR, E. H., Que é História, Ed. Paz e Terra, RJ, 1978
CHESNEAUX, Jean, Hacemos tabla rasa del pasado? Ed. Siglo Veintiuno, México, 1991
HOBSBAWM, Eric, Sobre História, Ed. Companhia das Letras, SP, 1998
MICELI, Paulo, O Mito do Herói Nacional, Ed. Contexto, SP, 1988
PINSKY, Jaime (org), O Ensino de História e a Criação do Fato, Ed. Contexto, SP, 1988
PLEKHANOV, A Concepção Materialista da História, Ed. Paz e Terra, RJ, 1980
RODRIGUES, José Honório, Filosofia e História, Ed. Nova Fronteira, RJ, 1981
SCHAFF, Adam, História e Verdade, Martins Fontes, SP, 1983
Esta é a primeira parte do texto que foi apresentado na mesa "A importância da história na formação do ser social" que compôs a programação do XX Encontro Nacional de Educadores, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Paulínia (SP)entre 26 e 28 de julho de 2010.
Publicado originalmente no site da Fundação Maurício Grabois
Se perguntássemos para qualquer pessoa comum o que é história, elarapidamente nos diria: É algo que trata de fatos e personagens que existiram num passado mais ou menos distante. Estes três elementos (fatos, personagens e passado), sem dúvida, entrariam em duas de cada três definições do que seria História. E, ao referir-se ao passado, pensavam-na como uma coisa morta, que nada poderia nos dizer e, muito menos, nos ensinar sobre o presente.
Não é sem razão que no interior das salas de aula a história muitas vezes foi tida como uma disciplina chata. Isto se deu especialmente devido a pouca relação estabelecida entre o que era ministrado e os problemas concretos vividos pelos alunos. Não existia qualquer convicção de que o aprendizado da história pudesse ajudá-los desvendar e, principalmente, transformar o mundo em que viviam.O problema é que o passado do historiador não deveria ser – e não é - algo morto, como o fóssil de um dinossauro encravado numa rocha ou exposto num museu. Os fatos, como uma espécie de matéria-prima da história, não são coisas mortas que apenas devem ser coletados e colocados numa seqüência rigorosamente cronológica.
Repito, não é possível estudar uma comunidade humana e seu desenvolvimento histórico como se fosse uma colméia ou um conglomerado de rochas. Estranhamente, este passado continua vivendo e produzindo seus efeitos sobre nós e é, justamente, por isso que deve ser estudado e melhor compreendido.
No caso das ciências humanas – ao contrário das ciências naturais e exatas – não há uma muralha da China separando o objeto a ser estudado (as sociedades) e o sujeito que o estuda (o historiador, o sociólogo etc.), mesmo tratando-se do estudo de agrupamentos que viveram há milhares de anos.
Para os antigos historiadores, de tendência positivista, os fatos eram como coisas brutas. Eles estavam permanentemente atrás dos fatos puros, duros e irretorquíveis.
Contra os fatos não há argumentos, gostavam de dizer. Contudo, os fatos não falam por si mesmos, como afirma o senso comum positivista. Segundo o historiador inglês Edward Carr, “os fatos falam apenas quando o historiador os aborda: é ele quem decide quais os fatos que vem à cena e em que ordem e em que contexto”. E conclui: “A convicção num núcleo sólido de fatos históricos que existem objetiva e independentemente da interpretação do historiador é uma falácia absurda, mas que é muito difícil de ser erradicada”.
No entanto, o historiador que se propõe fazer perguntas ao passado não é um ser desencarnado, separado do mundo. Ele é membro de uma determinada sociedade, de uma determinada época, de uma determinada classe social. Ele se encaixa no interior de determinadas ideologias e perspectivas teórico-metodológicas, que, na maioria das vezes, têm um forte sentido classista. Portanto, o historiador não é neutro diante dos conflitos e dos problemas que aparecem à sua frente durante a pesquisa que realiza.
É sua situação no mundo que determina as perguntas e as escolhas cotidianas que faz. Isto, é claro, vai direcionar as respostas que ele procura encontrar. Um historiador liberal-burguês, por exemplo, jamais colocaria a questão: De onde vem a exploração do trabalho? Para ele, o conceito exploração nada teria de científico, não passaria de uma excrescência ideológica - invenção de alguns socialistas inconformados.
A história não é a simples catalogação neutra de fatos ocorridos no passado. A missão dos historiadores é relacioná-los numa totalidade concreta (processo histórico) e, principalmente, interpretá-los. E a interpretação sempre tem por base determinada teoria ou ideologia. A partir dos mesmos fatos podemos construir várias e contraditórias interpretações.
O historiador marxista tem como objetivo fornecer uma explicação coerente das origens e desenvolvimento das sociedades humanas em suas diversas dimensões. Compreender as inúmeras transformações por que elas passaram. As mudanças sociais devem ser, em última instância, os verdadeiros objetos da história.
As sociedades humanas – como tudo no universo - estão num constante movimento. Elas nascem, desenvolvem-se - conhecem várias fases – e depois fenecessem. Estas transformações podem se dar lentamente – quase imperceptíveis - ou de maneira abrupta, como ocorre nas guerras e nas explosões revolucionárias.
Mas, qual é o motor dessas permanentes mudanças? São as contradições existentes no seio de cada sociedade, que se traduzem naquilo que os marxistas chamaram de lutas de classes.
Por que os trabalhadores devem conhecer a história?
Em todas as comunidades humanas existe um combate surdo pela memória. Este combate faz parte de uma luta ainda maior que é a travada pela conquista da hegemonia. Em outras palavras, a história é um espaço no qual grupos sociais se enfrentam para decidir qual deles dirigirá os rumos da nação e mesmo do planeta.
Por isso, as classes dominantes sempre procuraram reconstruir o passado para, no presente, justificar sua própria dominação. Os líderes das nações imperialistas também buscaram se utilizar da chamada história universal para justificar a dominação e a exploração que exerciam sobre outros povos, considerados inferiores.
Vejamos alguns exemplos extremos destas tentativas: os faraós do Egito foram transformados em filhos diletos do Deus Rá, alguns governantes gregos e romanos também foram transformados em descendentes de deuses e heróis olímpicos. Para justificar a escravidão africana, os negros foram considerados descendentes de Cam, o filho amaldiçoado de Noé. Deveriam pagar, através da servidão, pelos pecados de seus antepassados. Estes são apenas exemplos mais descarados da reconstrução mítica da história feita pelos membros das classes proprietárias no poder e seus escribas. Existem outros exemplos mais sutis, menos perceptíveis, mas, nem por isso, menos perversos.
Os deserdados da terra, os povos explorados, escravizados - ou mesmo eliminados - deixaram poucos rastros na história. Os escravos do Egito, Roma e Grécia não nos deixaram nenhuma obra escrita, apresentando seu ponto de vista sobre a situação na qual viviam. Quem escreveu a história dessas sociedades antigas foram homens livres e, na sua quase totalidade, proprietários de terras e de escravos. Alguns imperadores, também, aventuraram-se no oficio de escrever história. É claro que para enaltecer os seus próprios feitos e dos seus antepassados.
No Brasil, as coisas não podiam ser diferentes. Aqui, também, não foram os índios e negros escravizados que escreveram a história do país. Afinal, a quase totalidade deles não sabia ler e escrever – era lhes proibido freqüentar escolas. O que sabemos deles, num primeiro momento, nos foram contados por viajantes estrangeiros e jesuítas. Relatos que muitas vezes descreviam o martírio desses povos, mas, em geral, vinham carregados de inúmeros preconceitos e graves incompreensões.
Somente na segunda metade do século XIX, ao começar ser questionada a escravidão, surgiu pela pena dos abolicionistas uma outra história, mais crítica ao passado escravista. Mesmo assim, apesar de sua boa vontade, os abolicionistas não poderiam expressar adequadamente as opiniões dos explorados. E aqui não vai nenhum demérito a eles. Pois, foi através dos óculos desses escritores que começamos conhecer um pouco mais da evolução e vicissitudes de nossa sociedade.
Não quero dizer com isto que se os índios e os negros escravizados soubessem ler e escrever produziriam uma interpretação exata da sociedade na qual viviam. Eles ainda não tinham o instrumental teórico necessários para isso. Mas, com certeza, seus depoimentos nos permitiram ver a realidade por outros ângulos e acabar de montar o quebra-cabeça do que foi a nossa sociedade colonial e escravista. O olhar da senzala jamais será o mesmo da Casa Grande, mesmo que por ela pudesse ser fortemente influenciado. Este, inclusive, o erro daqueles que pretendem generalizar as conclusões de Gilberto Freyre na sua obra magna.
Podemos dizer que somente com o advento do capitalismo e a formação de uma classe operária moderna, que sabia ler e escrever – podendo, assim, produzir seus próprios intelectuais orgânicos -, é que foi possível construir uma história mais coerente das classes exploradas. Apesar disso, por um bom tempo, esta nova história (socialista) tendeu a ser marginal, fora dos grandes circuitos, como as academias e o mercado editorial. Afinal, as idéias dominantes são sempre – ou quase sempre – as idéias das classes dominantes.
Somente tendo a consciência que a história é um espaço de luta de classes, os trabalhadores poderão se dedicar com mais afinco ao seu estudo e elaboração. O domínio da história e da dinâmica das sociedades em que vivem – como das experiências de resistência desenvolvidas por seus antepassados - os ajudará travar, de maneira mais conseqüente, as lutas do presente, avançando rumo ao socialismo.
Saber que as sociedades se transformam – que nada é imutável -, e que o principal instrumento dessas mudanças é a ação consciente dos homens, tem um efeito decisivo no processo de constituição da classe dos trabalhadores, como agente ativo de sua própria história.
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Bibliografia
BORGES, Vavy Pacheco, O que é história, Ed. Brasiliense, SP, 1980
CARR, E. H., Que é História, Ed. Paz e Terra, RJ, 1978
CHESNEAUX, Jean, Hacemos tabla rasa del pasado? Ed. Siglo Veintiuno, México, 1991
HOBSBAWM, Eric, Sobre História, Ed. Companhia das Letras, SP, 1998
MICELI, Paulo, O Mito do Herói Nacional, Ed. Contexto, SP, 1988
PINSKY, Jaime (org), O Ensino de História e a Criação do Fato, Ed. Contexto, SP, 1988
PLEKHANOV, A Concepção Materialista da História, Ed. Paz e Terra, RJ, 1980
RODRIGUES, José Honório, Filosofia e História, Ed. Nova Fronteira, RJ, 1981
SCHAFF, Adam, História e Verdade, Martins Fontes, SP, 1983
Esta é a primeira parte do texto que foi apresentado na mesa "A importância da história na formação do ser social" que compôs a programação do XX Encontro Nacional de Educadores, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Paulínia (SP)entre 26 e 28 de julho de 2010.
Publicado originalmente no site da Fundação Maurício Grabois
terça-feira, 16 de novembro de 2010
7ª Bienal nas palavras de Gil
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Observa e Toca Malakoff
Além disso teremos:
Expoidea a Feira do Futuro com shows no Marco Zero, Recife Antigo
Sexta dia 19/11 as 22h: Banda Insula, Orquesra contemporanea de Olinda e Academia da Berlinda
Sabado dia 20/11: Bande Ciné, Eddie e Zeca Baleiro.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
OS ANTILULA QUE ME PERDOEM!!!
DESCULPEM OS ANTILULA, MAS COMO RECEBO MUITOS E-MAILS IRONIZANDO, DEBOCHANDO E FALANDO HORRORES DELE , RESOLVI REPASSAR ESTE AQUI
Repassando:
Paulo Henrique Amorim
(Jornalista, apresentador de TV)
(Jornalista, apresentador de TV)
Olá, tudo bem. Hoje gostaria de fazer uns comentários sobre este brasileiro Ilustre !
LUÍZ INÁCIO LULA DA SILVA - O Lula.
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo e até o Armadinejad, etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo e até o Armadinejad, etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...] e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal. Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros antecessores...
SIMPLESMENTE... O MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL DESDE O MARECHAL DEODORO DA FONSECA !
Paulo Henrique Amorim
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Paulo Henrique Amorim
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Literatura e música andam de mãos dadas na Fliporto
Orquestra Contemporânea de Olinda, Uptown Band e Taryn Szpilman fazem show na sexta (12), no Fortim do Queijo, a partir das 22h; entrada é franca
A literatura também encontra a música na Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) 2010. Para celebrar a abertura do evento, nesta sexta-feira (12), a Orquestra Contemporânea de Olinda (foto 1), Uptown Band e Taryn Szpilman fazem show no Forte de São Francisco, mais conhecido como Fortim do Queijo, a partir das 22h. A entrada é de graça.
Além da abertura oficial, as festividades seguem ao longo da Fliporto na Casa Sarau, espaço cultural que receberá escritores, conferencistas, jornalistas e convidados para um happy hour pós-debates com muita música de atrações convidadas.
O congresso literário também se rende à relevância da musicalidade. Logo na cerimônia de abertura, a música se impõe no talento da menina virtuosi Crystal, que sola ao piano e executa o hino nacional.
Duas mesas também rendem referências musicais à literatura: em "Concerto para Antônio José da Silva, o judeu - música, teatro e tradição popular (concerto-palestra)", Anna Maria Kieffer homenageia o personagem do Brasil Colônia; enquanto que em "A poesia no coração da música (e vice-versa)", Alceu Valença depõe sobre a poética do seu trabalho.
NO SÁBADO
Já no sábado (13), a festa "Nasci para bailar" vai reunir convidados e o público da Fliporto, numa farra que pretende estabelecer uma conexão entre Brasil e Cuba. As atrações serão orquestra Perfume de Gardênia e pelo sanfoneiro Cezinha (foto 2), a partir das 22h.
O Clube Atlântico, que estava fechado para reforma, vai ser reaberto especialmente para a ocasião. Os ingressos estão à venda nas lojas Período Fértil de Olinda (3439.8926) e de Casa Forte (3441.7692) e Avesso (3301.7692)
SERVIÇO» Abertura da Fliporto 2010
Quando: sexta-feira (12), às 22h
Onde: Forte de São Francisco, Fortim do Queijo - Carmo
Quanto: Entrada franca
» Festa Nasci para Bailar
Quando: sábado (13), às 22h
Onde: Clube Atlântico
Quanto: R$ 20 (meia), R$ 40 (inteira) e R$ 200 (mesa para 4 pessoas)
Fonte: pe360graus.com
Além da abertura oficial, as festividades seguem ao longo da Fliporto na Casa Sarau, espaço cultural que receberá escritores, conferencistas, jornalistas e convidados para um happy hour pós-debates com muita música de atrações convidadas.
O congresso literário também se rende à relevância da musicalidade. Logo na cerimônia de abertura, a música se impõe no talento da menina virtuosi Crystal, que sola ao piano e executa o hino nacional.
Duas mesas também rendem referências musicais à literatura: em "Concerto para Antônio José da Silva, o judeu - música, teatro e tradição popular (concerto-palestra)", Anna Maria Kieffer homenageia o personagem do Brasil Colônia; enquanto que em "A poesia no coração da música (e vice-versa)", Alceu Valença depõe sobre a poética do seu trabalho.
NO SÁBADO
Já no sábado (13), a festa "Nasci para bailar" vai reunir convidados e o público da Fliporto, numa farra que pretende estabelecer uma conexão entre Brasil e Cuba. As atrações serão orquestra Perfume de Gardênia e pelo sanfoneiro Cezinha (foto 2), a partir das 22h.
O Clube Atlântico, que estava fechado para reforma, vai ser reaberto especialmente para a ocasião. Os ingressos estão à venda nas lojas Período Fértil de Olinda (3439.8926) e de Casa Forte (3441.7692) e Avesso (3301.7692)
SERVIÇO» Abertura da Fliporto 2010
Quando: sexta-feira (12), às 22h
Onde: Forte de São Francisco, Fortim do Queijo - Carmo
Quanto: Entrada franca
» Festa Nasci para Bailar
Quando: sábado (13), às 22h
Onde: Clube Atlântico
Quanto: R$ 20 (meia), R$ 40 (inteira) e R$ 200 (mesa para 4 pessoas)
Fonte: pe360graus.com
Fliporto realiza a primeira Feira do Livro em Olinda
Cerca de 40 editoras farão mais de 30 lançamentos entre os dias 12 e 15 de novembro, na Praça do Carmo, em Olinda
Com mais de cem mil títulos, entre os dias 12 e 15 de novembro, será realizada a primeira Feira do Livro de Pernambuco. O evento, realizado simultaneamente à sexta edição da Festa Literária Internacional de Pernambuco, irá receber mais de 40 editoras já em sua edição inaugural.
A Feira homenageará o escritor pernambucano Marcus Accioly, integrante da Geração 65 e do Movimento Armorial e que, hoje, ocupa a cadeira 19 da Academia Pernambucana Letras (APL). Haverá, ainda uma homenagem póstuma ao escritor Amílcar Dória Matos, falecido em julho deste ano.
Orçada em R$ 200 mil, a Feira do Livro de Pernambuco é organizada pela Associação do Nordeste de Distribuidores e Editores de Livros (Andelivros) e tem como objetivo principal promover editoras e escritores pernambucanos no âmbito local e nacional. As editoras Bagaço, Moderna, Andelivros e Construir organizam o evento.
Até o final da Fliporto, cerca de 40 editoras irão expor títulos diversos em 22 estandes distribuídos nos estandes instalados no Pátio do Carmo. Na programação estão mais de 30 lançamentos. O público-alvo da Feira são estudantes de escolas particulares e da rede pública, com faixa etária da alfabetização à universidade.
Entre as editoras participantes estão Ática, Scipione, Moderna, Saraiva, Paulinas, Atual, Construir, Bagaço, Carpe Diem, Girafa, além de outras que estejam sediadas no Estado e sejam associadas à Andelivros. Além das editoras, livrarias locais também irão participar da Feira, como o Varejão do Estudante e a Livraria Jaqueira.
SERVIÇO
I Feira do Livro de Pernambuco
Quando: 12 a 15 de novembro, 10h às 22h
Onde: Praça do Carmo, Varadouro, em Olinda
Informações: (81) 3269.6134
Fonte: pe360graus.com
A Feira homenageará o escritor pernambucano Marcus Accioly, integrante da Geração 65 e do Movimento Armorial e que, hoje, ocupa a cadeira 19 da Academia Pernambucana Letras (APL). Haverá, ainda uma homenagem póstuma ao escritor Amílcar Dória Matos, falecido em julho deste ano.
Orçada em R$ 200 mil, a Feira do Livro de Pernambuco é organizada pela Associação do Nordeste de Distribuidores e Editores de Livros (Andelivros) e tem como objetivo principal promover editoras e escritores pernambucanos no âmbito local e nacional. As editoras Bagaço, Moderna, Andelivros e Construir organizam o evento.
Até o final da Fliporto, cerca de 40 editoras irão expor títulos diversos em 22 estandes distribuídos nos estandes instalados no Pátio do Carmo. Na programação estão mais de 30 lançamentos. O público-alvo da Feira são estudantes de escolas particulares e da rede pública, com faixa etária da alfabetização à universidade.
Entre as editoras participantes estão Ática, Scipione, Moderna, Saraiva, Paulinas, Atual, Construir, Bagaço, Carpe Diem, Girafa, além de outras que estejam sediadas no Estado e sejam associadas à Andelivros. Além das editoras, livrarias locais também irão participar da Feira, como o Varejão do Estudante e a Livraria Jaqueira.
SERVIÇO
I Feira do Livro de Pernambuco
Quando: 12 a 15 de novembro, 10h às 22h
Onde: Praça do Carmo, Varadouro, em Olinda
Informações: (81) 3269.6134
Fonte: pe360graus.com
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