A lambada é um gênero musical surgido no Pará, na década de 1970, tendo como base o carimbó e a guitarrada, influenciada por ritmos como a cumbia
e o merengue.
Com uma gigantesca estrutura de
marketing e músicos populares, o grupo Kaoma lançou com êxito a lambada na Europa e outros continentes. Adaptada ao ritmo, a música boliviana "Llorando Se Fue" tornou-se o carro
chefe da novidade pelo mundo.
Como
acontece com certa freqüência em outras situações, a valorização do produto só
se deu após reconhecimento no exterior. Seguiu-se um período intenso de
composições e gravações de lambadas tanto no mercado interno quanto externo. Os franceses, por exemplo, compraram de uma só vez os direitos
autorais de centenas de músicas. Dezenas de grupos e diversos cantores pegaram
carona no sucesso do ritmo, como Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho do Sax,
outros ainda incrementando suas carreiras, como foi o caso de Sidney Magal, Sandy e Júnior, Fafá de Belém e o grupo Trem da Alegria.
A lambada dança teve sua origem a partir
de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao
invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na sua
referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e
outras figuras do maxixe.
A lambada depois do seu sucesso deu-se uma queda, mas ainda continua
resistindo com Beto Barbosa, Sidney Magal além de outros músicos e DJs que
fazem questão de reviver estilos musicais latinos considerados calientes,
principalmente em Pernambuco como é o caso das bandas Academia da Berlinda, Victor
Camarotti e Banda Arquibancada, alem de vários DJ’s, como é o caso do DJ 440 e
do DJ Tampinha, que realiza todo mês festas como o Baila Nêga, que revive essa
cultura.
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