Um grupo de amigos, todos músicos talentosos, fazem encontros regulares nos bares de Olinda. A única regra é sempre buscar novas sonoridades e criar músicas novas.
Surge a Roda, uma verdadeira “instituição Musical”, contemporânea do processo formação de várias bandas de Recife e Olinda. Seus integrantes ou ex-integrantes, circulam pelo mundo em projetos como Eddie, Academia da Berlinda, Di Melo, Orquestra Contemporânea de Olinda, Mundo Livre, entre outros. Essa Associação lúdico etílica musical aglutinou experimentações que cristalizaram em um som bem próprio e ao mesmo tempo, bastante familiar aos que gostam do som que vem de Pernambuco. Todo mundo tem um pedaço da Roda e a Roda leva um pedaço de várias bandas.
O resultado disso tudo junto é um som que passeia em alguns momentos pela virtuosidade do free jazz, a simplicidade brilhante do afrobeat e a alma do samba. Junta levadas tipicamente latino americanas com funks e grooves que nos remetem instantaneamente à Black music americana e brasileira dos anos 70. Uma música que consegue juntar influências de Medeski, Felakuti, Heliocentrics, Meters, General Eletrics com Novos Baianos, Trio Mocotó e Black Rio, somados aos ritmos tradicionais de Pernambuco, constantemente revisitados pela música brasileira. Ou seja, é música tipicamente pernambucana.
Depois do sucesso do primeiro disco, A Roda (2003) – Independente, A banda lança o Álbum La Estructura , que vai além do termo novidade. Este álbum Traz agora o vocal de Jr. Black e flerta com estilos e sonoridades diferentes do habitual e completamente inexplorados pela banda. A Roda não abandonou completamente a música instrumental. No novo álbum há várias faixas que não vão deixar nenhuma dúvida ao ouvinte. É A Roda que está tocando. Com a mesma pegada que deu fama e lotou os shows durante esses sete anos de existência.
1 comentários:
Muito massa o link! Valeu mazinhoo!
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