Retirado do Portal Carta Maior
Além da notoriedade acadêmica e do desempenho técnico de José Graziano, sua candidatura tem recebido numerosas adesões em decorrência do seu papel no primeiro mandato do Presidente Lula, quando arquitetou e liderou a implantação da estratégia de combate à fome. Como Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, coordenou a montagem de uma das mais importantes políticas públicas da história do Brasil, a política de segurança alimentar a partir do Programa Fome Zero, que levou nosso país aos monumentais resultados de redução da fome registrados pelo IBGE. O artigo é de Afonso Florence.
Afonso Florence (*)
Neste domingo, serão realizadas, em Roma, eleições para a Direção Geral da FAO. Sigla em inglês da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a FAO promove ações de cooperação e solidariedade no âmbito da agricultura, desenvolvimento agrário, segurança alimentar e combate à desnutrição, atuando em 191 países.
O Brasil está apresentando um candidato, o Prof. Dr. José Graziano, renomado pesquisador da área, conhecido ativista da causa e que possui uma trajetória dedicada ao avanço da produção de alimentos saudáveis e da política de segurança alimentar. Zé Graziano, como é carinhosamente conhecido nosso candidato, é diretor licenciado da FAO para a América Latina, função que desempenhou com enorme destaque internacional.
Entretanto, além da notoriedade acadêmica e do desempenho técnico de Zé Graziano, sua candidatura tem ganhado numerosas adesões em decorrência do seu papel no primeiro mandato do Presidente Lula, quando arquitetou e liderou a implantação da estratégia governamental de combate à fome. Como Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome (MESA), coordenou a montagem de uma das mais importantes políticas públicas da história do Brasil, a política de segurança alimentar a partir do Programa Fome Zero, que levou nosso país aos monumentais resultados de redução da fome registrados pelo IBGE.
É inconteste que o Brasil viveu nestes últimos anos a maior mobilidade social da sua história. Mais de 28 milhões de homens e mulheres saíram da situação de pobreza, 36 milhões entraram na classe média. Hoje, todos têm a convicção de que nosso país pode ser cada vez mais generoso com nosso povo, crescendo com felicidade e bem estar. Estes resultados foram obtidos em decorrência da implantação de um novo modelo de desenvolvimento, onde crescimento econômico combina com distribuição de riqueza, programas de transferência de renda e inclusão produtiva se completam.
Esta experiência brasileira já tem sido observada e utilizada por outros países. Em maio de 2010, durante o encontro internacional ‘Diálogo Brasil-África para o Combate à Fome e à Desnutrição’, o Presidente Lula declarou o compromisso brasileiro com os países menos favorecidos que nos solicitam apoio.
Mais recentemente somaram-se à candidatura de Zé Graziano a declaração de apoio da Presidenta Dilma Rousseff e a repercussão na opinião pública internacional do lançamento pelo governo brasileiro do Plano Brasil Sem Miséria. A trajetória positiva da nossa história recente faz da nossa candidatura, mais do que uma postulação viável, uma esperança para dezenas de governantes de países pobres de verem executados na FAO programas que, inspirados na experiência brasileira, contribuam decisivamente para o desenvolvimento agrário, a erradicação da miséria e o combate à fome em seus respectivos países e continentes.
(*) Afonso Florence é ministro do Desenvolvimento Agrário
O Brasil está apresentando um candidato, o Prof. Dr. José Graziano, renomado pesquisador da área, conhecido ativista da causa e que possui uma trajetória dedicada ao avanço da produção de alimentos saudáveis e da política de segurança alimentar. Zé Graziano, como é carinhosamente conhecido nosso candidato, é diretor licenciado da FAO para a América Latina, função que desempenhou com enorme destaque internacional.
Entretanto, além da notoriedade acadêmica e do desempenho técnico de Zé Graziano, sua candidatura tem ganhado numerosas adesões em decorrência do seu papel no primeiro mandato do Presidente Lula, quando arquitetou e liderou a implantação da estratégia governamental de combate à fome. Como Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome (MESA), coordenou a montagem de uma das mais importantes políticas públicas da história do Brasil, a política de segurança alimentar a partir do Programa Fome Zero, que levou nosso país aos monumentais resultados de redução da fome registrados pelo IBGE.
É inconteste que o Brasil viveu nestes últimos anos a maior mobilidade social da sua história. Mais de 28 milhões de homens e mulheres saíram da situação de pobreza, 36 milhões entraram na classe média. Hoje, todos têm a convicção de que nosso país pode ser cada vez mais generoso com nosso povo, crescendo com felicidade e bem estar. Estes resultados foram obtidos em decorrência da implantação de um novo modelo de desenvolvimento, onde crescimento econômico combina com distribuição de riqueza, programas de transferência de renda e inclusão produtiva se completam.
Esta experiência brasileira já tem sido observada e utilizada por outros países. Em maio de 2010, durante o encontro internacional ‘Diálogo Brasil-África para o Combate à Fome e à Desnutrição’, o Presidente Lula declarou o compromisso brasileiro com os países menos favorecidos que nos solicitam apoio.
Mais recentemente somaram-se à candidatura de Zé Graziano a declaração de apoio da Presidenta Dilma Rousseff e a repercussão na opinião pública internacional do lançamento pelo governo brasileiro do Plano Brasil Sem Miséria. A trajetória positiva da nossa história recente faz da nossa candidatura, mais do que uma postulação viável, uma esperança para dezenas de governantes de países pobres de verem executados na FAO programas que, inspirados na experiência brasileira, contribuam decisivamente para o desenvolvimento agrário, a erradicação da miséria e o combate à fome em seus respectivos países e continentes.
(*) Afonso Florence é ministro do Desenvolvimento Agrário
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